sexta-feira, 10 de abril de 2009

Historicamente, é reconhecido que a maioria das grandes civilizações desenvolveu-se junto a rios, fontes naturais e poços.
O Egito junto ao Nilo, a Babilônia, Assíria e Caldeia na região da Mesopotâmia ou “crescente fértil” entre os rios Tigre e Eufrates, Roma e o Tibre, a Índia e o Ganges, são apenas alguns exemplos que ilustram inegável influência desses cursos de água como agentes determinantes dos primeiro aglomerados humanos.
Utilizados inicialmente com finalidades, como navegação, irrigação de áreas para agricultura, dessendentação de homens e animais, as águas de rios, lagos, fontes e posteriormente poços, passaram claramente a ser percebidas como fatores de saúde, higiene, conforto e bem-estar dessas populações.
As atenções quanto à necessidade de “purificação” das águas alteradas naqueles tempos por causas ligadas a eventos naturais determinantes de modificações quase sempre estéticas, levou egípcios, gregos e romanos, dentre outros, a se utilizarem de técnicas de decantação (sedimentação) e filtração para a adequação dessas águas para a mais nobre das finalidades que é a do consumo humano.
Ao longo dos séculos, à medida que as civilizações foram se desenvolvendo através da elaboração de ferramentas e tecnologias de complexidade crescente, foram sendo descobertos e identificados agentes químicos e biológicos, evidenciando-se de maneira cada vez mais obvia as inter-relações existentes entre a presença desses agentes e a saúde das populações.
Paralelamente, a água passou a ser utilizada cada vez mais como recurso e bem natural tido como inesgotável, levando como conseqüência a processos degradativos decorrentes da geração de resíduos que comprometeram a qualidade de mananciais, inviabilizando-os para a mais nobre das formas de utilização.
Como resultado desse fato, a necessidade de tratamento cada vez mais sofisticados e onerosos impôs-se como fundamental para a obtenção da qualidade da água.

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